quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Você conhece o Creative Commos?


  1. De acordo com o site se trata de ma organização sem fins lucrativos que permite o compartilhamento e uso da criatividade e do conhecimento através de instrumentos jurídicos gratuitos. As licenças de direitos autorais livres e fáceis de usar fornecem uma maneira simples e padronizada para dar ao público permissão para compartilhar e utilizar o seu trabalho criativo – sob condições de sua escolha. As licenças CC permitem você alterar facilmente os seus termos de direitos autorais do padrão de “todos os direitos reservados” para “alguns direitos reservados”.
  2. Por “software livre” devemos entender aquele software que respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários. Grosso modo, isso significa que os usuários possuem a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. Assim sendo, “software livre” é uma questão de liberdade, não de preço. Para entender o conceito, pense em “liberdade de expressão”, não em “cerveja grátis”. Por vezes chamamos de “libre software” para mostrar que livre não significa a grátis.
  3. Um programa é software livre se os usuários possuem as quatro liberdades essenciais:

  1. A liberdade de executar o programa como você desejar, para qualquer propósito (liberdade 0).
  2. A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade 1). Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
  3. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao próximo (liberdade 2).
  4. A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros (liberdade 3). Desta forma, você pode dar a toda comunidade a chance de beneficiar de suas mudanças. Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
  5. Um programa é software livre se ele dá aos usuários todas essas liberdades de forma adequada. Do contrário, ele é não-livre. Enquanto nós podemos distinguir vários esquemas de distribuição não-livres em termos de eles falham em serem livres, consideramos todos eles igualmente antiéticos.
  6. Liberdade para distribuir (liberdades 2 e 3) significam que você é livre para redistribuir cópias, modificadas ou não, gratuitamente ou cobrando uma taxa pela distribuição, a qualquer um, em qualquer lugar. Ser livre para fazer tudo isso significa (entre outras coisas) que você não deve ter que pedir ou pagar pela permissão para fazê-lo.
  7. Você também deve ter a liberdade de fazer modificações e usá-las privativamente ou em seu trabalho ou lazer, sem sequer mencionar que eles existem. Se publicar suas modificações, você não deve ser obrigado a avisar ninguém em particular, ou de qualquer modo em particular.


Software Livre - Animação em massinha












Você sabe o que é Cibercultura?

Bom, quando falamos de Cibercultura, pensamos primeiramente (Fora Temer!) em Pierre Lévy que é   um dos maiores expoentes no campo de estudos da mídia cibernética. Em toda sua trajetória intelectual esteve dedicado à compreensão dos fenômenos de comunicação e produção de informação e conhecimento. Mas foi no final da década de 1990 que se consolidou como um dos intelectuais mais respeitados no estudo da internet como um fenômeno cultural. esse filosofo pulica em 1990 m livro intitulado Cibercultura, no qual ele traça suas percepções sobre a o crescimento do ciberespaço, novo meio de comunicação que surge da interconexão de computadores e o consequente surgimento da cibercultura. Segundo ele, “a cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, diferente das formas que vieram antes dele no sentido de que ele se constrói sobre a indeterminação de um
sentido global qualquer” (LÉVY, 1999, p. 15). Trata-se de um “novo dilúvio”, provocado pelos avanços tecnológicos das telecomunicações, em especial, o advento da internet.
Os conceitos de cibercultura e ciberespaço são centrais na obra de Lévy e dele derivam todas as
suas reflexões.

A seguir tem alguns fragmentos da obra de Levy, traduzida para o português por Carlos Irineu da
Costa (Editora 34):

"Pensar a cibercultura: esta é a proposta deste livro. Em geral me consideram um otimista. Estão certos. Meu otimismo, contudo, não promete que a Internet resolverá, em um passe de mágica, todos os problemas culturais e sociais do planeta. Consiste apenas em reconhecer dois fatos. Em primeiro lugar, que o crescimento do ciberespaço resulta de um movimento internacional de jovens ávidos para experimentar, coletivamente, formas de comunicação diferentes daquelas que as mídias clássicas nos propõem. Em segundo lugar, que estamos vivendo a abertura de um novo espaço de comunicação, e cabe apenas a nós explorar as potencialidades mais positivas deste espaço nos planos econômico, político, cultural e humano." (p.11)
"O ciberespaço (que também chamarei de "rede") é o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infra-estrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo. Quanto ao neologismo "cibercultura", especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço." (p.17)
"A cibercultura dá forma a um novo tipo de universal: o universal sem totalidade. E, repetimos, trata-se ainda de um universal, acompanhado de todas as ressonâncias possíveis de serem encontradas com a filosofia das luzes, uma vez que possui uma relação profunda com a idéia de humanidade. Assim, o ciberespaço não engendra uma cultura do universal porque de fato está em toda parte, e sim porque sua forma ou sua idéia implicam de direito o conjunto dos seres humanos." (p.119)
"A emergência do ciberespaço é fruto de um verdadeiro movimento social, com seu grupo líder (a juventude metropolitana escolarizada), suas palavras de ordem (interconexão, criação de comunidades virtuais, inteligência coletiva) e suas aspirações coerentes." (p.123)
Aqui é um pequeno video, que traz um pouco sobre o livro de Pierre!

Para saber mais sobre esse tema existem vários estudiosos desse tema, inclusive o André Lemos que possui algumas publicações sobre esse tema.